Depois de 5 anos de um dos dias mais tristes da história científica e cultural brasileira, podemos afirmar que o Museu Nacional VIVE!
Graças à ação dos nossos parceiros e da entrega do corpo social da instituição, um trabalho incrível está sendo desenvolvido para a recuperação do palácio e a reabertura deste que é o primeiro museu fundado no país.
Em 2 de setembro de 2021, às vésperas do Bicentenário da Declaração de Independência, uma data tão significativa para o Brasil, o Museu Nacional anunciou uma nova declaração: a DECLARAÇÃO DE COMPROMISSO COM A RECOMPOSIÇÃO DAS COLEÇÕES DO MUSEU NACIONAL!
Declaração de compromisso com a recomposição das coleções do Museu Nacional
Pela iniciativa de imperadores, imperatrizes e centenas de pesquisadores, este espaço abrigou coleções maravilhosas, incluindo múmias do Egito antigo, peças arqueológicas e milhares de exemplares ilustrando a cultura e a natureza de diversos países. Com a Proclamação da República de um Brasil já independente, nada foi mais apropriado do que transferir para o antigo Palácio Imperial o seu primeiro museu.
Foi aqui que tudo começou. Estamos no Palácio de São Cristóvão, na Quinta da Boa Vista, sede do Museu Nacional, a instituição científica mais antiga do nosso país. Na manhã de 2 de setembro de 1822, a mulher que viria ser nossa primeira imperatriz, Leopoldina, europeia de origem, mas brasileira de coração, assinou os documentos iniciais que resultariam na independência do Brasil.
Mas, então, veio um outro 2 de setembro… Em 2018, no início de uma noite de domingo, se registrou nesse palácio a maior tragédia no campo científico e cultural do nosso país, que transcendeu as fronteiras brasileiras.
Em 2021, com a proximidade das comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil, em um ato simbólico, assinamos uma nova declaração: a de compromisso com a recomposição das coleções do Museu Nacional! Porém, temos total consciência de que não conseguiremos sucesso sem intensa colaboração nacional e internacional. Precisamos de exemplares de animais e plantas, de fósseis e minerais, objetos etnográficos, históricos, arqueológicos e tantos outros. Assim, conclamamos museus, instituições de pesquisa, diferentes coletividades representativas da nossa sociedade e colecionadores de todo o mundo para se juntarem a nós nessa difícil – mas possível – tarefa de tornar esta instituição em uma referência de conhecimento na qual tantas outras poderão se espelhar.
Declaramos que não mediremos esforços em salvaguardar o acervo que ainda temos e que venhamos a obter, assumindo o compromisso com a observância aos preceitos éticos e legais, nacionais e internacionais, respeitando as culturas, povos, crenças e soberania de outros países, sempre atuando em benefício da sociedade, do desenvolvimento da ciência, da preservação do meio ambiente e da união das nações. Queremos ser um museu de História Natural e Antropologia inovador, sustentável e acessível, que promova a valorização do patrimônio científico e cultural e que, pelo olhar da ciência, convide à reflexão sobre o mundo que nos cerca, ao mesmo tempo que nos leve a sonhar…
Junte-se a nós neste projeto, demonstrando o que a união nos campos científico e cultural pode alcançar!
O MUSEU NACIONAL VIVE!
Reconstrução
O amplo processo de reconstrução do Museu Nacional/UFRJ avança ao longo destes 4 anos, contando com o empenho do corpo social e de parcerias essenciais para devolvê-lo à sociedade.
Em 2020 nasceu o Projeto Museu Nacional Vive, que é o resultado de uma cooperação técnica firmada entre a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e o Instituto Cultural Vale.
Com apoio financeiro do BNDES, patrocínio platina do Bradesco e da Vale; apoio do Ministério da Educação (MEC), Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI), Bancada Federal do Rio de Janeiro, Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e do Governo Federal, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, o projeto tem como objetivos:
– Reconstruir e restaurar o Palácio de São Cristóvão;
– Reformar o prédio anexo Alípio de Miranda Ribeiro;
– Restaurar os jardins históricos localizados na Quinta da Boa Vista;
– Desenvolver a nova museografia da instituição;
– Reformar e ampliar a Biblioteca Central do Museu Nacional/UFRJ;
– Construir o Campus de Pesquisa e Ensino do Museu Nacional/UFRJ.
O Palácio ficará exclusivamente dedicado às exposições. Já o Campus tem prédios administrativos, acadêmicos, laboratórios e reserva técnica, além de um centro de visitação para a retomada, o quanto antes, das visitas escolares às coleções do Museu.
Faça parte desta grande mobilização e contribua com a reconstrução do Museu Nacional/UFRJ!
Conheça mais sobre o processo de reconstrução do Museu Nacional/UFRJ em:
museunacionalvive.org.brNúmeros
Depoimentos
Veja o depoimento de quem já doou acervos para o Museu Nacional/UFRJ
Lista de Doadores
- 29º Grupo Escoteiro Duque de Caxias
- Aivone Carvalho Brandão
- Aline Reis Kauffman
- Alberto Paashaus
- Ana Bárbara Guaranha (Gilberto Guaranha)
- Ana Teles
- Angela Endler
- Aquasis Ceará
- Aquário Marinho do Rio de Janeiro - Aqua Rio
- Arthur Peixoto
- Associação Geopark de Arouca
- Barbara Nunes
- Bortoluzzi Pedras
- Carlos Bellot
- Carolina Delgado
- Cesar de Lima e Silva
- Cicero Amaral
- Colônia de Pescadores Artesanais de Copacabana (Z-13)
- Colônia de Pescadores de Bituipitá/CE
- Denise Pauluci
- Davi Lopes
- Djawa Hairu Javaé (Iny-Javaé)
- Eduardo Szazi
- Edison Luiz da Rocha Lopes
- Eliane e Michel Pszczol
- Embaixada da Rússia no Brasil
- Fábio Sanchez Moraes
- Família Erwes
- Fernando Cacciatore
- Fernando Lindote
- Frances Clara Reynolds
- Gabinete de Criação, Propaganda e Marketing
- Guy Veloso
- Hideko Suzuki
- HL Minerais
- IBRAM/Receita Federal
- Instiuto Cultural Vale
- Instituto Meros do Brasil
- Instituto de Biologia Marinha e Meio Ambiente
- Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira
- Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
- Itamaraty
- Ivan Pinto
- Jennifer Gray
- João Pacheco de Oliveira
- Jorge Pellegrini (filhos)
- José Assunção Castilho
- Jose Roberto Bortoluzzi
- Julio Landmann
- Kaimote Kamaiura (Iny-Karajá)
- Karlheinz Weichert
- Laboratório de Paleontologia da URCA - LPU
- Laetitia Cruz de Moraes Vasconcellos (in memoriam)
- Leonardo Finotti
- Leonel Tractenberg
- Leticia Vianna
- Luciano Canuto de Oliveira
- Luis Claúdio Stawiarski
- Luiza Mojeen
- Luiz Marcio Ferreira de Carvalho
- Luiz Zerbini
- Manuela da Silva
- Marco Amaro
- Marcos Chaves
- Marcos Lucchesi
- Marthia Campos de Castilho
- Matheus Magalhães Simões
- Milton Guran
- Mineral Council of Australia
- Museu de História Natural de Coimbra, Portugal
- Museu de Lourinhã, Portugal
- Museu dos Correios
- Museu dos Trilobites, Portugal
- Muséum National d'Historie Naturelle, França
- Nando Reis
- Paulo Herkenhoff
- Paulo Roberto de Souza e Silva
- Projeto Ilhas do Rio/Instituto Mar Adentro
- Rafael Serraya
- Real Gabinete Português de Leitura
- Regina Dantas
- Ren Ren She Yu
- Ricard Costa Souza
- Rita de Cássia Melo Santos
- Roberta Maiorana
- Roberto KunihikiOkinaka
- Rosilene Ferreira da Lima
- Rubens Thomaz de Almeida
- Soraia Cals
- Senckenberg Deutsches Entomologisches Institut
- Sérgio Lacerda
- Sokrowé Karajá (Iny-Karajá)
- Tonico Benites (Guarani Kaiowá)
- Universidade Federal do Espírito Santo
- Universalmuseum Joanneum da cidade de Graz, Aústria
- Vale SA
- Wilson Savino
- Xadalu Tupã Jekupé
- Zoo SP | Zoo Safari | Jardim Botânico| Fazenda Zoo Reserva Paulista
Faça parte desta importante iniciativa!
O Museu Nacional/UFRJ conclama museus, instituições de pesquisa, diferentes coletividades representativas da nossa sociedade e colecionadores de todo o mundo para se juntarem a nós nessa difícil – mas possível – tarefa de recomposição de nossas coleções.
Conheça nossos futuros circuitos expositivos e entre em contato conosco para fazer parte da reconstrução do primeiro museu de ciências do Brasil.
Para contribuir envie um email para newcollections@mn.ufrj.br