pt
en
Novo Acervo Mineral
Cada exemplar em uma coleção é depositado por um motivo, seja pelo hábito do mineral, cor, brilho, localidade, entre outros. As amostras que passaram pelo incêndio, entretanto, perderam suas características e não são mais representativas dos exemplares originais selecionados para compor a coleção do Museu. Devido a essa imensa perda, tornou-se imperativo que a Coleção de Mineralogia do Departamento de Geologia e Paleontologia fosse recomposta, processo longo e dispendioso que se iniciou logo após o incêndio e que vem ocorrendo através da aquisição, coleta e doações por diferentes parceiros e amigos do Museu Nacional. Dentre as incorporações mais recentes, destacam-se as amostras adquiridas com patrocínio da Vale em 2021 e peças doadas pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) e pelo Professor Ricardo Scholz da Universidade Federal de Ouro Preto em 2019.
A coleção de Mineralogia foi construída ao longo de 200 anos e contava com amostras históricas, doadas e coletadas por cientistas de diversos países, contribuidores, companhias e empresas de grande relevância. O trabalho para o futuro consiste em continuar a história com amostras que possam ser expostas e conhecidas pelo público nas novas exposições do Museu Nacional. Os minerais desta exposição representam uma pequena parte do que já foi incorporado à Coleção de Mineralogia através das valiosas parcerias concretizadas desde o incêndio de 2018.
depois do incêndio
depois do incêndio
antes do incêndio
CaCO3
Calcita
Número de tombo:MN 7725-M
Dimensões:27 x 22 x 10 (cm)
Aquisição:Vale S.A. (PRONAC 180577)
Procedência:Ametista do Sul - Rio Grande do Sul
Apresenta uma forma cristalina típica de carbonatos com terminação pontiaguda que é comumente chamada de dente de cão.
depois do incêndio
depois do incêndio
antes do incêndio
KAl2(AlSi3O10)(OH)2
Muscovita
Número de tombo:MN 7751-M
Dimensões:29 x 18 x 11 (cm)
Aquisição:Vale S.A. (PRONAC 180577)
Procedência:Distrito de Jenipapo, Itinga - Minas Gerais
O formato de estrelas de seis pontas observado nesta amostra é resultado da geminação (intercrescimento) de diferentes cristais de muscovita. Essa amostra foi formada em um pegmatito, um tipo de rocha que possibilita que seus minerais se desenvolvam e cristalizem perfeitamente.
depois do incêndio
depois do incêndio
antes do incêndio
Água-marinha [Be3Al2(SiO3)6] com turmalina [NaFe2+3Al6(BO3)3Si6O18(OH)4]
Água-marinha Com Turmalina
Número de tombo:MN 7720-M
Dimensões:22 x 16 x 12 (cm)
Aquisição:Vale S.A. (PRONAC 180577)
Procedência:Namíbia
A água-marinha (cor azul) é uma gema semi-preciosa do grupo do berilo e nesta amostra ocorre junto com a turmalina negra, conhecida como afrisita ou schorlita.
depois do incêndio
depois do incêndio
antes do incêndio
Feldspato potássico (KAlSi3O8), albita (NaAlSi3O8) e muscovita [KAl2(AlSi3O10)(OH)2]
Feldspato Potássico, Albita e Muscovita
Número de tombo:MN 7775-M
Dimensões:27 x 22 x 17 (cm)
Aquisição:Vale S.A. (PRONAC 180577)
Procedência:Virgem da Lapa, Minas Gerais.
Esta amostra de pegmatito é composta por três minerais: feldspato potássico (de coloração alaranjada), albita (de cor branca, em formas esféricas) e muscovita (dourada). Pegmatitos são rochas que formam grandes cristais.
depois do incêndio
depois do incêndio
antes do incêndio
FeS2
pirita
Número de tombo: MN 7742-M
Dimensões:15 x 10 x 5 (cm)
Aquisição:Vale S.A. (PRONAC 180577)
Procedência:Mina Huanzala, Distrito Huallanca - Peru
A pirita é um mineral de brilho metálico e coloração amarelo-dourado, sendo muitas vezes confundida com o ouro, por isso é conhecida como “ouro de tolo”. Sua forma em cristais cúbicos é reflexo do seu sistema cristalino, estas faces ocorrem naturalmente e não são polidas.
depois do incêndio
depois do incêndio
antes do incêndio
Quartzo (SiO2) pseudomorfo de anidrita (CaSO4)
Quartzo Pseudomorfo de Anidrita
Número de tombo:MN 7763-M
Dimensões:33 x 24 x 15 (cm)
Doação:Bortoluzzi pedras
Procedência:Santa Cruz, Rio Grande do Sul
O termo pseudomorfismo é utilizado para descrever minerais que, ao substituírem outros, mantém a forma do mineral original. Ou seja, sua composição química é alterada, mas a forma externa é mantida. Esta amostra apresenta a forma típica de cristais de anidrita que foi foram completamente substituídos por quartzo.
depois do incêndio
depois do incêndio
antes do incêndio
Uvita [CaMg3(Al5Mg)(Si6O18)(BO3)3(OH)3(OH)] na magnesita (MgCO3)
Uvita na Magnesita
Número de tombo:MN 7696-M
Dimensões:12 x 10 x 7 (cm)
Aquisição:Vale S.A. (PRONAC 180577)
Procedência:Brumado, Bahia
A uvita é uma variedade do mineral de turmalina que ocorre encontrada na forma de prismas achatados, ao contrário de outros minerais do mesmo grupo que ocorrem como prismas alongados. Nesta amostra a uvita apresenta cor vermelha e está associada a magnesita, de cor branca.
depois do incêndio
depois do incêndio
antes do incêndio
CaSO4 · 2H2O
Gipsita
Dimensões:2,1 x 0,75 x 1,20 (m)
Peso:330kg
Aquisição:Vale S.A. (PRONAC 180577)
Procedência:Ametista do Sul, Rio Grande do Sul
A gipsita é um sulfato hidratado de cálcio e seu nome vem do grego gypsos, que significa gesso. É a partir da extração da gipsita que é obtido o gesso utilizado na construção civil e também na agricultura como fertilizante. Enquanto alguns minerais apresentam dureza elevada como, por exemplo, o diamante, a safira e o rubi, a gipsita tem dureza baixa e pode ser facilmente riscada com a unha.
depois do incêndio
depois do incêndio
antes do incêndio
SiO2
Chapas de ágata com ametista
doação:HL Gemas e Minerais
Procedência:Soledade, Rio Grande do Sul

Novo Acervo Mineral

Cada exemplar em uma coleção é depositado por um motivo, seja pelo hábito do mineral, cor, brilho, localidade, entre outros. As amostras que passaram pelo incêndio, entretanto, perderam suas características e não são mais representativas dos exemplares originais selecionados para compor a coleção do Museu. Devido a essa imensa perda, tornou-se imperativo que a Coleção de Mineralogia do Departamento de Geologia e Paleontologia fosse recomposta, processo longo e dispendioso que se iniciou logo após o incêndio e que vem ocorrendo através da aquisição, coleta e doações por diferentes parceiros e amigos do Museu Nacional. Dentre as incorporações mais recentes, destacam-se as amostras adquiridas com patrocínio da Vale em 2021 e peças doadas pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) e pelo Professor Ricardo Scholz da Universidade Federal de Ouro Preto em 2019.

A coleção de Mineralogia foi construída ao longo de 200 anos e contava com amostras históricas, doadas e coletadas por cientistas de diversos países, contribuidores, companhias e empresas de grande relevância. O trabalho para o futuro consiste em continuar a história com amostras que possam ser expostas e conhecidas pelo público nas novas exposições do Museu Nacional. Os minerais desta exposição representam uma pequena parte do que já foi incorporado à Coleção de Mineralogia através das valiosas parcerias concretizadas desde o incêndio de 2018.

CaCO3

Calcita

Número de tombo:MN 7725-M

Dimensões:27 x 22 x 10 (cm)

Aquisição:Vale S.A. (PRONAC 180577)

Procedência:Ametista do Sul - Rio Grande do Sul

Apresenta uma forma cristalina típica de carbonatos com terminação pontiaguda que é comumente chamada de dente de cão.

KAl2(AlSi3O10)(OH)2

Muscovita

Número de tombo:MN 7751-M

Dimensões:29 x 18 x 11 (cm)

Aquisição:Vale S.A. (PRONAC 180577)

Procedência:Distrito de Jenipapo, Itinga - Minas Gerais

O formato de estrelas de seis pontas observado nesta amostra é resultado da geminação (intercrescimento) de diferentes cristais de muscovita. Essa amostra foi formada em um pegmatito, um tipo de rocha que possibilita que seus minerais se desenvolvam e cristalizem perfeitamente.

Água-marinha [Be3Al2(SiO3)6] com turmalina [NaFe2+3Al6(BO3)3Si6O18(OH)4]

Água-marinha Com Turmalina

Número de tombo:MN 7720-M

Dimensões:22 x 16 x 12 (cm)

Aquisição:Vale S.A. (PRONAC 180577)

Procedência:Namíbia

A água-marinha (cor azul) é uma gema semi-preciosa do grupo do berilo e nesta amostra ocorre junto com a turmalina negra, conhecida como afrisita ou schorlita.

Feldspato potássico (KAlSi3O8), albita (NaAlSi3O8) e muscovita [KAl2(AlSi3O10)(OH)2]

Feldspato Potássico, Albita e Muscovita

Número de tombo:MN 7775-M

Dimensões:27 x 22 x 17 (cm)

Aquisição:Vale S.A. (PRONAC 180577)

Procedência:Virgem da Lapa, Minas Gerais.

Esta amostra de pegmatito é composta por três minerais: feldspato potássico (de coloração alaranjada), albita (de cor branca, em formas esféricas) e muscovita (dourada). Pegmatitos são rochas que formam grandes cristais.

FeS2

pirita

Número de tombo: MN 7742-M

Dimensões:15 x 10 x 5 (cm)

Aquisição:Vale S.A. (PRONAC 180577)

Procedência:Mina Huanzala, Distrito Huallanca - Peru

A pirita é um mineral de brilho metálico e coloração amarelo-dourado, sendo muitas vezes confundida com o ouro, por isso é conhecida como “ouro de tolo”. Sua forma em cristais cúbicos é reflexo do seu sistema cristalino, estas faces ocorrem naturalmente e não são polidas.

Quartzo (SiO2) pseudomorfo de anidrita (CaSO4)

Quartzo Pseudomorfo de Anidrita

Número de tombo:MN 7763-M

Dimensões:33 x 24 x 15 (cm)

Doação:Bortoluzzi pedras

Procedência:Santa Cruz, Rio Grande do Sul

O termo pseudomorfismo é utilizado para descrever minerais que, ao substituírem outros, mantém a forma do mineral original. Ou seja, sua composição química é alterada, mas a forma externa é mantida. Esta amostra apresenta a forma típica de cristais de anidrita que foi foram completamente substituídos por quartzo.

Uvita [CaMg3(Al5Mg)(Si6O18)(BO3)3(OH)3(OH)] na magnesita (MgCO3)

Uvita na Magnesita

Número de tombo:MN 7696-M

Dimensões:12 x 10 x 7 (cm)

Aquisição:Vale S.A. (PRONAC 180577)

Procedência:Brumado, Bahia

A uvita é uma variedade do mineral de turmalina que ocorre encontrada na forma de prismas achatados, ao contrário de outros minerais do mesmo grupo que ocorrem como prismas alongados. Nesta amostra a uvita apresenta cor vermelha e está associada a magnesita, de cor branca.

CaSO4 · 2H2O

Gipsita

Dimensões:2,1 x 0,75 x 1,20 (m)

Peso:330kg

Aquisição:Vale S.A. (PRONAC 180577)

Procedência:Ametista do Sul, Rio Grande do Sul

A gipsita é um sulfato hidratado de cálcio e seu nome vem do grego gypsos, que significa gesso. É a partir da extração da gipsita que é obtido o gesso utilizado na construção civil e também na agricultura como fertilizante. Enquanto alguns minerais apresentam dureza elevada como, por exemplo, o diamante, a safira e o rubi, a gipsita tem dureza baixa e pode ser facilmente riscada com a unha.

SiO2

Chapas de ágata com ametista

doação:HL Gemas e Minerais

Procedência:Soledade, Rio Grande do Sul